São Paulo
(11) 93036-9494
contato@stephanielemouche.com.br
Dra. Stephanie Lemouche
8 de outubro de 2025
Avançar para a adolescência é um marco importante na vida de qualquer jovem — e também uma fase cheia de mudanças no corpo e no coração. Para quem nasceu com cardiopatia congênita, esse período exige atenção especial, já que as transformações físicas e emocionais podem impactar o funcionamento cardíaco.
Com um acompanhamento adequado, no entanto, é possível viver essa fase com segurança, praticar esportes e manter uma vida social ativa.
A cardiopatia congênita é uma alteração na estrutura ou no funcionamento do coração presente desde o nascimento. Essas condições variam muito em gravidade — algumas são simples e não causam sintomas, enquanto outras requerem cirurgia ou tratamento contínuo.
Mesmo após a correção cirúrgica na infância, o adolescente pode precisar de acompanhamento regular com cardiopediatra ou pediatra cardíaca.
Durante a adolescência, o corpo passa por mudanças hormonais e de crescimento rápido, o que pode alterar a forma como o coração trabalha. Entre os riscos mais comuns estão:
O cuidado na adolescência com cardiopatia congênita envolve:
O pediatra especialista em arritmia ou arritmologista pediátrico pode ser envolvido caso surjam alterações no ritmo cardíaco, comuns nessa faixa etária.
Com tratamento bem orientado, a maioria dos adolescentes com cardiopatia congênita pode ter uma rotina muito próxima da de jovens sem problemas cardíacos. Isso inclui escola, amizades, atividades culturais e até esportes — sempre com acompanhamento individualizado.
Viver com cardiopatia congênita na adolescência requer responsabilidade e acompanhamento contínuo, mas não impede que o jovem construa um futuro ativo e saudável. O primeiro passo é garantir que o acompanhamento seja feito por um especialista que conheça as particularidades dessa fase da vida.
Se você tem dúvidas sobre o cuidado do seu filho ou quer revisar seu plano de tratamento, agende uma consulta presencial ou por videoconsulta. Ficarei feliz em poder ajudar a sua família a passar por essa fase com mais segurança e leveza.
Sim. Mesmo após cirurgia corretiva, é importante manter consultas regulares para monitorar a função cardíaca e prevenir complicações tardias.
Na maioria dos casos, sim. A liberação vai depender do tipo e da gravidade da cardiopatia. O cardiologista pediátrico avalia caso a caso, indicando esportes seguros ou adaptações.
Se o adolescente apresentar palpitações, tontura, desmaios ou alterações no eletrocardiograma, a avaliação por um arritmologista pediátrico é indicada.