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Dra. Stephanie Lemouche
7 de novembro de 2025
Alterações no ritmo do coração, conhecidas como arritmias, podem ocorrer em qualquer pessoa. No entanto, indivíduos com cardiopatias congênitas – malformações cardíacas presentes desde o nascimento – têm uma probabilidade maior de desenvolver esse problema.
A razão está tanto na anatomia diferenciada do coração quanto nas cicatrizes deixadas por cirurgias corretivas. Ambas podem interferir nos impulsos elétricos responsáveis pelos batimentos.
As cirurgias necessárias para corrigir defeitos estruturais e o próprio formato alterado do coração criam áreas de cicatriz, que alteram a condução elétrica. Essa combinação favorece ritmos acelerados, lentos ou irregulares. Por isso, o acompanhamento contínuo com cardiopediatra, pediatra cardiologista ou arritmologista é fundamental desde a infância até a vida adulta.
Cada paciente exige uma abordagem individual. Entre as estratégias disponíveis:
Se algum desses sintomas surgir, a investigação com um especialista em arritmia cardíaca é indispensável.
O avanço das técnicas de monitoramento e tratamento permite que crianças, adolescentes e adultos com cardiopatia congênita tenham qualidade de vida e pratiquem atividades com segurança.
Consultas regulares com uma médica especialista em arritmia ajudam a identificar problemas precocemente e a indicar a melhor conduta. Agende sua avaliação presencial ou por videoconsulta para garantir a saúde do seu coração!
Não. O risco é maior, mas muitos pacientes nunca apresentam distúrbios do ritmo. O acompanhamento periódico garante a detecção precoce caso surja qualquer alteração.
Depende do tipo de arritmia e do controle do quadro. Em muitos casos, a prática esportiva é possível e até benéfica, desde que o cardiopediatra avalie individualmente.
Exames como eletrocardiograma, Holter, teste ergométrico e estudo eletrofisiológico auxiliam a identificar a arritmia e a planejar o tratamento adequado.