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Cardiopatia congênita na adolescência: riscos e cuidados

cardiologista

Avançar para a adolescência é um marco importante na vida de qualquer jovem — e também uma fase cheia de mudanças no corpo e no coração. Para quem nasceu com cardiopatia congênita, esse período exige atenção especial, já que as transformações físicas e emocionais podem impactar o funcionamento cardíaco.

Com um acompanhamento adequado, no entanto, é possível viver essa fase com segurança, praticar esportes e manter uma vida social ativa.

O que é cardiopatia congênita

A cardiopatia congênita é uma alteração na estrutura ou no funcionamento do coração presente desde o nascimento. Essas condições variam muito em gravidade — algumas são simples e não causam sintomas, enquanto outras requerem cirurgia ou tratamento contínuo.

Mesmo após a correção cirúrgica na infância, o adolescente pode precisar de acompanhamento regular com cardiopediatra ou pediatra cardíaca.

Riscos cardíacos na adolescência

Durante a adolescência, o corpo passa por mudanças hormonais e de crescimento rápido, o que pode alterar a forma como o coração trabalha. Entre os riscos mais comuns estão:

  • Sobrecarga cardíaca durante atividades físicas intensas
  • Arritmias, especialmente em casos de cicatrizes no tecido cardíaco
  • Complicações de válvulas ou áreas reparadas cirurgicamente
  • Impacto emocional que pode levar à negligência no tratamento

Cuidados essenciais

O cuidado na adolescência com cardiopatia congênita envolve:

  • Consultas regulares com cardiologista pediátrica
  • Exames periódicos (ECG, ecocardiograma, holter)
  • Avaliação da aptidão para esportes
  • Educação sobre a própria condição para o adolescente e tornar o adolescente protagonista do seu cuidado
  • Apoio psicológico quando necessário
  • Conversar sobre comportamento de risco como cigarro, vape, uso de drogas, anabolizantes, entre outros de forma aberta e clara
  • Conversar sobre planejamento famliar e formas de prevenção da gestação adequadas para cada paciente
  • Conversar sobre risco de transmissão da cardiopatia para futuros filhos e estratégias para minimizar esse risco

O pediatra especialista em arritmia ou arritmologista pediátrico pode ser envolvido caso surjam alterações no ritmo cardíaco, comuns nessa faixa etária.

Qualidade de vida é possível

Com tratamento bem orientado, a maioria dos adolescentes com cardiopatia congênita pode ter uma rotina muito próxima da de jovens sem problemas cardíacos. Isso inclui escola, amizades, atividades culturais e até esportes — sempre com acompanhamento individualizado.

Viver com cardiopatia congênita na adolescência requer responsabilidade e acompanhamento contínuo, mas não impede que o jovem construa um futuro ativo e saudável. O primeiro passo é garantir que o acompanhamento seja feito por um especialista que conheça as particularidades dessa fase da vida.

Se você tem dúvidas sobre o cuidado do seu filho ou quer revisar seu plano de tratamento, agende uma consulta presencial ou por videoconsulta. Ficarei feliz em poder ajudar a sua família a passar por essa fase com mais segurança e leveza.

Perguntas Frequentes (FAQs)

Meu filho foi operado no coração na infância. Ele precisa continuar com o cardiopediatra?

Sim. Mesmo após cirurgia corretiva, é importante manter consultas regulares para monitorar a função cardíaca e prevenir complicações tardias.

Na maioria dos casos, sim. A liberação vai depender do tipo e da gravidade da cardiopatia. O cardiologista pediátrico avalia caso a caso, indicando esportes seguros ou adaptações.

Se o adolescente apresentar palpitações, tontura, desmaios ou alterações no eletrocardiograma, a avaliação por um arritmologista pediátrico é indicada.