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Dra. Stephanie Lemouche
9 de julho de 2025
As arritmias cardíacas em crianças podem gerar grande preocupação nos pais. Embora muitas não ofereçam grandes riscos aos pequenos, outras requerem atenção médica especializada. Entender o que são, por que ocorrem e, especialmente, como tratá-las, é fundamental para garantir a saúde cardíaca de crianças e adolescentes.
Conheça abaixo as arritmias cardíacas mais comuns, porque elas acontecem e como funcionam os tratamentos mais comuns para esse problema:
As arritmias cardíacas são alterações no ritmo cardíaco. Em crianças, isso pode significar um coração que bate muito rápido (taquicardia), muito devagar (bradicardia) ou de forma irregular. Essas alterações podem ser passageiras ou duradouras – além de ter baixo risco ou altas chances de desencadear situações emergenciais.
Algumas arritmias são hereditárias. Isso significa que fatores genéticos, passados de pais para filhos, influenciam na ocorrência de alguns tipos dessa condição em crianças. Além disso, ter histórico de cardiopatia na família também pode indicar risco aumentado.
Crianças cardiopatas – ou seja, que já convivem com uma condição relacionada ao coração – têm maior predisposição a desenvolver arritmias.
Doenças como a miocardite podem alterar o sistema elétrico do coração, favorecendo o surgimento de arritmias transitórias;
Embora muitas arritmias cardíacas sejam benignas – ou seja: não oferecem grandes riscos à saúde dos pequenos –, outras podem ter consequências mais difíceis. Entre elas, é possível citar, por exemplo:
Em casos de crianças com uma arritmia cardíaca diagnosticada, manter o acompanhamento com um cardiologista pediátrico é essencial para monitorar riscos e prevenir consequências perigosas
O tratamento de arritmias cardíacas em crianças pode envolver o uso de remédios antiarrítmicos. Esses medicamentos ajudam a controlar o ritmo cardíaco e são frequentemente usados. Podem ser usados de forma isolada, em conjunto com mais de uma medicação, como ponte para um tratamento mais definitivo como ablação por cateter ou como o tratamento final. Medicações comumente usadas incluem: amiodarona, propranolol, metoprolol, atenolol, nadolol, propafenona, sotalol, flecainida, entre outros.
É importante frisar que o uso de medicamentos prevê o acompanhamento regular da criança por um pediatra cardiologista.
O médico do coração especializado em crianças é responsável por diagnosticar, tratar e acompanhar doenças cardíacas na infância e adolescência. Além de arritmias, o cardiologista pediátrico também lida com condições como cardiopatias congênitas, sopros e insuficiência cardíaca.
O tratamento de doenças do coração em crianças costuma ser mais eficaz quando iniciado precocemente na vida. Isso significa que é indicado levar a criança ao médico o mais rapidamente possível caso ela tenha histórico familiar de doenças cardíacas ou um ou mais dos seguintes sintomas:
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